Hoje plantei um lírio
branco
de luz
apaziguada que estou
com um planeta manchado
de sombras e negrumes
sinto paixão pela vida
de todos os seres
os predadores são vis
caçam na noite
viciosos e alarves
matam o branco
com rubis infernais.
Soubera eu dizer
Verde que te quero verde
cantar a razão e a paixão
que grassa neste lírio
e poderia calar-me
para sempre.
Branco que te quero branco
frágil e despido
raiado de verde fresco
meu lírio lindo
assim aninhado na terra
doce lírio, eu quero ser
como tu.
Mar da Prata
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário