Um indicador contemporâneo de sustentabilidade é a pegada ecológica, que mostra a quantidade de área produtiva de terra utilizada para produzir o que se usa e se consome e para assimilar os resíduos.

O estudo intitulado Planeta Vivo, do Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF), publicado em 24 de Outubro de 2006 e referente a 2003, estimou a pegada ecológica em hectares per capita e obteve os seguintes resultados:
Alemanha 4,5; Espanha 5,4; Argentina 2,3; Austrália 6,6; Brasil 2,1; China 1,6;
Estados Unidos 9,6 ha per capita (a segunda maior pegada ecológica média); Japão 4,4; México 2,6; Portugal 4,2; Suécia 6,1; Emiratos Árabes Unidos 11,9 (a maior pegada ecológica).
Em África apenas a Líbia (3,4) e a África do Sul (2,3) ultrapassam a pegada disponível: 1,8 hectares globais de área biologicamente produtiva por pessoa.
Ao apontar para as injustiças e desigualdades, a pegada ecológica mostra que a ética e a cidadania ecológica exigem a inclusão social dos milhões de pessoas marginalizadas, porque consomem abaixo das necessidades básicas.
Um compromisso de adoptar mudanças na vida do dia a dia nos transportes, no consumo de energia, na alimentação, levam à redução do número de hectares necessários para sustentar o estilo de vida.
Se continuarmos na nossa trajectória actual, até mesmo as previsões moderadas das Nações Unidas relativas à mudança, em termos de população, do consumo de alimentos e fibras e das emissões de CO2, sugerem que em 2050 a humanidade utilizará o equivalente a mais de dois planetas (dados do “Relatório da World Wildlife Fund” de 2006).
Sem comentários:
Enviar um comentário