quinta-feira, agosto 16, 2007

O mar

Nascer... morrer..., nada perguntes.
São simplesmente acontecimentos.
No meio, um mar tempestuoso.
E isto é o que sabemos.

No meio, um mar, sobre suas ondas
confiadamente naveguemos
deixando-nos levar, deixando-nos
levar... Nossas paixões são seus ventos.

Bem que de súbito se soltem
poderes que não conhecemos,
e se povoe nossa solidão
de promontórios de mistério,

siga a nave o seu caminho
real contra o incerto,
siga a vida, siga sempre, avance
tenaz seu rumo contra o pensamento.

Alfonso Costafreda




Foz do Arelho com o Gronho ao fundo

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