(...) Bebo como um arcebispo, com o Bom-Jesus em cenário. Deixo de pensar na Morte, essa magana. Estou um tanto pesado e alegrote. Voltamos a Braga. Cafés. Decido ficar. O Forte dá-me cinco escudos, que é quanto lhe resta. Um bom Libertino não precisa de dinheiro. Decido ficar e fazer uma tarde de luxúria mental em Braga, para esconjurar o cheiro a incenso e mofo de padre que empestam estas ruas.
Luiz Pacheco
O Libertino Passeia Por Braga, a Idolátrica, o Seu
Explendor
Contraponto. 1961.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário